Obras de Revitalização da Praça Pantheon dos Heróis de Curar.

 

Publicado em: 12/08/2013 15:40

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Em outubro passado iniciaram-se as obras de revitalização da Praça Pantheon dos Heróis de Curar, na Vila Dr. Julinho. A Administração Municipal, empenhada em entregar aos moradores da Vila Dr. Julinho e de Aiuruoca o monumento idealizado pelo saudoso conterrâneo Dr. Julinho, não mediu esforços para finalizar não somente a obra, mas também entregar a toda população um novo espaço público, totalmente revitalizado o que trará para a Vila Dr. Julinho melhorias urbanas. O projeto contemplará a finalização do Monumento Pantheon dos Heróis de Curar, iluminação da praça e do principal acesso (Alameda Moralina), reparos necessários, jardinagem e arborização. Apesar das dificuldades, a atual administração não se abateu e buscou meios para a finalização da obra. Com recursos próprios e com o patrocínio de entidades médicas do Estado do Rio de Janeiro que fizeram parte da vida profissional do Dr. Júlio e de parentes do saudoso médico foi possível iniciar a revitalização da praça e do monumento. A administração municipal agradece a confiança e a colaboração do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro – CREMERJ, Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro – SINDHERJ e a Família Câmara Lacerda que viabilizaram recursos financeiros para a obra de Revitalização da Praça Pantheon dos Heróis de Curar. Pantheon dos Heróis de Curar Nas praças, predominam os monumentos aos "Heróis de Matar." erguer o Pantheon dos Heróis de Curar é uma necessidade para que todos possam conhecê-los e reverenciá-los. O sonho do Dr. Júlio Arantes Sanderson de Queiroz era simples: em cada capital brasileira seria erguido um monumento aos “Heróis de Curar”. Justificava sua proposta fazendo uma analogia com os monumentos existentes em todo o país, onde pelo menos uma praça em cada cidade possuía um monumento dedicado aos heróis de guerra, chamados por ele “Heróis de Matar”. Charles Chaplin dizia: “Se matamos uma só pessoa, somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis. Felicitam-se os que inventam bombas para matar mulheres e crianças. Só se consegue êxito neste mundo fazendo as coisas em grande escala”. Antônio Celso Nunes Nassif, que presidiu a Associação Médica Brasileira, tentou levar adiante o sonho do Dr. Sanderson. Distribuiu maquetes com todas as suas federadas e estimulou o sistema a procurar o poder público em cada local para tentar viabilizar o projeto. Precisamos retomar o sonho do Dr. Julio Arantes Sanderson de Queiroz e o idealismo de Nassif. Nos dias de hoje, nem mesmo os estudantes de Medicina sabem quem foram os médicos que contribuíram para o desenvolvimento das ciências médicas em nosso Estado e no Brasil, que dedicaram suas vidas à profissão, na árdua batalha de curar os males das pessoas. Quem por exemplo sabe que William Roentgen inventou o Raio-X, que Edward Jenner foi o criador da vacina anti-variólica no ano de 1796 e Pasteur, o criador da vacina anti-rábica, em 1878? Apesar de não ser médico por formação, Pasteur era químico e foi recebido com distinção pela Academia de Medicina da França em 1878. E os brasileiros Osvaldo Cruz, Carlos Chagas, quanta importância tiveram para o desenvolvimento da Medicina Brasileira! O projeto criado pelo Dr. Julio Arantes Sanderson de Queiroz, Médico, Cirurgião emérito e pesquisador entusiasta da história da Medicina brasileira, foi além de uma maquete criada pela mente iluminada do seu amigo, o arquiteto Antônio Pádua Mendes, tornou-se realidade concreta em sua terra natal, Aiuruoca. Pantheon dos Heróis de Curar: uma realidade em Aiuruoca. Situado na vila que leva seu nome, a “Vila Dr. Julinho”, área mais populosa do Município de Aiuruoca, o monumento teve sua pedra fundamental lançada em 2000 pelas próprias mãos do Dr. Júlio Arantes Sanderson de Queiroz, que com recursos próprios, fez erguer o primeiro monumento “Pantheon dos Heróis de Curar” no país, concretizando em parte o sonho de exaltar a classe médica e o sacerdócio da medicina. Após o seu falecimento ocorrido 2003, paralisaram-se as obras, que, até apresente data, encontra-se inacabado. Aiuruoca, através de sua administração pública, sensível ao idealismo e ao grande sonho de seu filho ilustre, o saudoso Dr. Julinho, assumiu o compromisso de reconstruir e oferecer a classe médica do país o seu maior símbolo – O Pantheon dos Heróis de Curar e a população aiuruocana, em especial aos moradores da Vila Dr. Julinho um novo espaço público cheio de vida, como os moradores da Vila merecem. Complementando as obras de revitalização da Praça do Pantheon dos Herois de Curar, a administração preocupou-se também em entregar aos moradores da Vila Dr. Julinho o seu símbolo mais antigo, o Santo Cruzeiro, assegurando assim o acesso a este bem cultural de grande importância para a religiosidade do aiuruocano. Mais Fotos da obra. Clique para ampliar