Tradição e arte na festa de Corpus Christi em Aiuruoca

 

Publicado em: 12/08/2013 15:28

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A celebração de Corpus Christi em Aiuruoca remonta o início do século XVIII, vez que, no ano de 1728, era criada a Irmandade do Santíssimo Sacramento de Aiuruoca, tradicionalmente ligada à solenidade de Corpus Christi. A mais concisa referência que se tem sobre a procissão de Corpus Christi pelas ruas de Aiuruoca data de 1837, ano que se deu a instalação da Vila de Aiuruoca. Por tão pródigo acontecimento, a recém criada Câmara Municipal da Vila de Aiuruoca resolveu custear a solene procissão do Corpo de Deus, assim, seguramente são 178 anos de tradição rememorada a cada ano, chegando intocada até os nossos dias. A fim de incentivar e preservar este patrimônio cultural e imaterial de Aiuruoca, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental, resolveu confeccionar um tapete de 1 km e 300 metros de tecido para cobrir as ruas por onde passa a procissão do Santíssimo Sacramento. Foi um mês de intenso trabalho artístico, de criação e confecção que envolveu 12 jovens voluntários que não mediram esforços para a realização deste resgate cultural, são eles: Gerônimo Campos Lima, Daniel Marques, Helon Carvalho, Thales Basílio Gonçalves, Vitor Hugo Andrade Maciel, Luciano Bruno Toledo, Harald Osolins, Melissa Cardoso, Bianca Campos, Mônica Maciel, além da colaboração da professora Luciane do Carmo Campos Silva. Para a confecção do tapete, foram usadas 14 cores diferentes que foram distribuídos aproximadamente em 600 quadros de 2 metros, cada, e receberam desenhos de motivos eucarísticos, arabescos, medalhões e anjos igualmente elaborados de tecido. No dia 23, às 08h da manhã, com a importante colaboração da PM de Aiuruoca, teve inicio a instalação do tapete que foi estendido sobre a Rua Coronel Oswald, Praça Monsenhor Nágel e Rua Jonas Bemfica, chamando a atenção dos moradores e turistas que ficaram admirados com a beleza e o trabalho artístico do grande tapete. Vale ainda destacar a idealização do tapete que foi da Professora Maria de Campos ou simplesmente a Maria do Carlinhos e o apoio do Clube Litero Recreativo Aiuruocano, que cedeu seu espaço para a união dos tapetes. Autor: Gilberto Furriel